ÓTIMO


que a Excelentíssima Senhora Presidente deste país, divulgue aos quatro ventos e, também, aos dos Uivantes, que existe justiça no Brasil. Mas, será que o rumo da suplica não estará na esteira da falsa verdade?

Segundo informação do blog do notável jornalista Kennedy Alencar, “a presidente Dilma Rousseff (PT) deverá iniciar, na próxima semana, uma agenda de entrevistas à imprensa internacional, para dizer que está sendo vítima de uma tentativa de golpe, argumento que tem usado em seus discursos mais recentes no País”.

Lembrando a história, aproveitemos os ensinamentos na esfera da influência do período do comunismo de guerra, desde a revolução de outubro de 1.917 até final de 1.921 que foi marcada pela guerra contra os reacionários na Rússia. O nobre e cultor das teorias politicas ideológicas do mundo moderno Professor Augusto Lanzoni, nos ensina que os reacionários ou “contra reacionários”, também chamados de russos brancos, eram agrupamentos compostos por burgueses que haviam perdido suas propriedades, melhor dizendo, que os comunistas tomaram as propriedades do povo russo. Nobres ou burgueses formaram verdadeiros exércitos, nas regiões periféricas e tentavam esmagar os revolucionários bolchevistas, chamados de russos vermelhos, que haviam se apossado do governo e se organizaram no sentido de consolidar o poder da “ditadura do proletariado” representada por Lênin.

Os russos brancos recebiam ajuda de outros países, à época, mundo capitalista porque as medidas e as atrocidades tomadas pelos revolucionários, principalmente a eliminação da propriedade privada e o movimento de certos países que iam aderindo essa marcha, assustavam a burguesia de outros Estados sérios e organizados no Estado de Direito Democrático. O objetivo de Leon Trotsky era a aplicação da hegemonia dos operários de outros países a derrubar a classe média fazendo alianças com o objetivo de anarquizar a democracia em troca de uma transformação, como idealizava Lênin, com garantia de vitória, da revolução nacional em revolução internacional. Os principais países capitalistas quase não prestaram atenção no que acontecia na Rússia.

Seguimos com as lições do excelso professor Augusto Lanzoni. Trotsky era intelectual e profundo conhecedor do exterior. Sua doutrina, o Trotskismo, é até hoje muito difundida e serve de fonte de inspiração para grupos e organizações de esquerda. Stálin, ao contrário de Trotsky era calculista e realista possuindo o controle do Partido Comunista. O governo de Stálin era formado pelo sistema ditatorial. Impunha verdadeiro terror, promovendo a eliminação de milhares de pessoas. O terror era a forma de expurgo com a intenção de fortalecer o partido, a administração, o exército e demais membros de sua preferência. Implantou um sistema tão radical que as raízes da truculência até hoje se sobressaem na condução dos negócios de estado.

Estes aspectos da história contados acima retratam a linguagem simples, mas direta do Insigne Professor Augusto Lanzoni, a quem presto minha elevada homenagem pela cultura no universo das ideologias, demonstrada em sua disciplina, Teoria Politica.

Bem, você há de perguntar! O que é que a informação do excelente jornalista Kennedy Alencar tem haver com parte da história das ideologias do professor lanzoni?

Respondo que os brasileiros se constituem em um povo pacato e não acostumado a se movimentar no terreno das guerras quer física, quer psicológica, quer ainda, como a arte de guerrear. Não temos experiências dos campos de batalhas. Tudo leva a crer que nossas Forças Armadas estarão despreparadas para o combate.

A arte da guerra idealizada por Sun Tzu está sendo aplicada pelos comunistas terroristas que flutuam no poder deste país, tais como: os movimentos da influência moral; do clima; do terreno; do comando e da doutrina. Significa conforme exposição da matéria que reflete o instrumento do poder: em primeiro lugar a harmonia entre o povo e os seus dirigentes; a correlação das forças naturais; as distâncias, o terreno, os espaços e quais as hipóteses de vida ou de morte; os atributos do comando, da coragem e das exigências; a doutrina, no tocante a organização, do controle, da distribuição dos postos de comando, ordenação.

Considerando que no presente momento os ladravazes, como diz o nobre Des. Carlos Henrique Abrão, encontram-se no patamar dos fatores desfavoráveis; necessitam sair dessa dificuldade; considerando ainda, que as contingências do plano exequível da solução é movimentar suas preces aos países que ostentam a mesma qualificação mesquinha dos planos insondáveis da mente até que desabrochem em revelações patrióticas propiciadas pela justiça que não se esconde nas vantagens ímpias de fatores variáveis.

Significa, que vai se servir da imprensa para formalizar e convocar o que já está adrede preparado, ou seja, promover a invasão de tropas aliadas autoritárias (a maior parte delas já circulam no Brasil), que se comoverão, supostamente, com a falsidade de um imaginário “golpe” e, com o escopo de invadirem nosso país para implantar o desassossego e a desesperança. E o pior, será um ataque de surpresa, de inopino. Alguns poderão pensar que tenho forte aspiração para a dimensão da supremacia de elevada ficção, oriunda de uma fantasia cinematográfica. Mas, quem viver verá!

É bom lembrar que o autoristarismo é a circunstância tirana, obsessiva, posta em busca do êxito das transformações. Haja vista o texto contado, no tocante as ideologias extravagantes. Oxalá que eu esteja enganado!

Laercio Laurelli – Desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo ( art. 59 do RITJESP) – Professor de Direito Penal e Processo Penal – Jurista – articulista – Idealizador, diretor e apresentador do programa de T.V. “Direito e Justiça em Foco”.


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